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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A Indomável Sofia


Livro: A Indomável Sofia
Autor: Georgette Heyer
406 páginas
3 estrelas


Sinopse:
Sofia Stanton-Lacy é alegre, impulsiva e de uma franqueza desconcertante, características que não combinam com o que se espera de uma mulher em sua posição na sociedade londrina do início do século XIX. Educada durante as viagens de seu pai, órfã de mãe, ela chega à casa de sua tia em Berkeley Square para derrubar as convenções e surpreender a todos com seus modos independentes e sua língua afiada. E Sophy parece ter chegado no momento certo: seus primos estão com muitos problemas.

O tirânico Charles está noivo de uma jovem tão maçante quanto ele, já Cecilia está apaixonada por um poeta, e Hubert tem sérios problemas financeiros. A prima recém-chegada decide então ajudar a todos com sua determinação e impetuosidade, e acaba enfrentando agiotas, roubando os cavalos de seu primo e atirando de raspão em um honrado cavalheiro. Embora sejam sempre mirabolantes e arriscados, seus planos sempre dão certo e tudo parece estar sob seu controle. O que ela não espera, porém, é que seu primo Charles, que aparentemente não vê a hora de arrumar um marido para ela, de repente passa a enxergá-la com outros olhos... 



A história é narrada na terceira pessoa. Para falar a verdade eu achei a escrita da Georgette Heyer chata.
Como pai de Sophy está indo para o Brasil a serviço, ela ficará na casa da tia nesse período. Na casa de sua tia, quem manda é seu primo Charles, que recebeu uma herança e pagou todas as dívidas do pai, que estava levando a família a ruína. Assim ele detém todo “poder”.
Agora vamos aos personagens, porque o livro é um emaranhado de historinhas e seria spoiler falar:
Tem a protagonista Sophy, que tem 19 anos e é bem esperta, não é presa a uso e costumes, para escândalo da época.

  • Tem a protagonista, Sophy, que tem 19 anos e é bem esperta, não é presa a uso e costumes, para escândalo da época.
  • Charles que sustenta a família e tem o humor de acordo com a noiva srta. Wraxton.
  • Srta. Wraxton, a noiva de Charles, uma maldosa manipuladora e coisa mais sem graça do mundo.
  • Cecy. Irmã de Charles, que estava “meio” que comprometida com Charlbury, mas é vazia de tudo. Viu o poeta Fawnhope e se apaixonou.
  • Charlbury um cara com mais de 30 anos, apaixonado por Cecy, que tem menos de 20, e quem orienta a vida dele é Sophy que tem 19 anos (pelamor!!).
  • Fawnhope, um poeta alienado que não é chegado no trabalho.
  • Sir Vicent, um sem vergonha caça-dotes.
  • Bromford, um hipocondríaco apaixonado por Sophy.
  • Sancia, uma espanhola preguiçosa inútil, futura madrasta de Sophy.
  • Sir Horacio, pai da Sophy, nem sei como ele é, talvez um namorador tonto.
  • Tia Lizzie, me lembrou muito a mão da Elizabeth Bennet de Orgulho e Preconceito, totalmente fútil.

Tem outros, mas são totalmente inúteis, mas resumindo, todos os personagens são chatos e vazios. Até mesmo Sophy que tem horas que parece esperta e em outros momentos é uma tonta. Ela gosta de resolver problemas alheios, na verdade ela resolve.
Assim, a história é boa, ruim são os personagens. A escrita eu também achei que não flui, mas, ainda assim, é um livro que a gente não larga. A personalidade de Sophy e a entrelinhas entre Sophy e Charles é quem segura a gente na leitura. Na verdade eu pensei que seria melhor, mas não me arrependo, gostei.
E foi isso.
Bjoo.



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